Publicado por: Mário Matos | 09/01/2010

Lhasa de Sela

O nome exótico dava corpo a uma música também exótica, interpretada por uma voz estranha, por vezes gutural, mas recheada de paixão. Lhasa de Sela era filha de mexicana e americano-judeu-libanês (!), teve uma infância e juventude itinerante, de saltimbanco, a correr pelos EUA e o México pela mão dos pais. O que talvez explique a música estranha, uma fusão das tradições mexicanas com incursões rock e klezmer. Cantava em espanhol, francês e inglês.

Morreu com a chegada do ano novo, a 1 de Janeiro, em Montreal, Canadá, vítima de cancro da mama, aos 37 anos. Deixou três CDs que vale a pena ouvir: La Llorona (1997), The Living Road (2003) e Lhasa (2009).

Descanse em paz.

Publicado por: Mário Matos | 09/01/2010

A Fine Frenzy

Eu, aos 23 anos, era bastante limitado… E hoje não tenho a certeza de estar melhor. Por isso me enche de espanto ver gente como esta garota que aos 23 anos já tinha criado algumas canções memoráveis e demonstra um talento invejável — e não, não começou nos Ídolos. E agora tem 24 anos e dois CDs editados.

A Fine Frenzy é o nome artístico de Alison Sudol, uma jovem americana que também já passou por cá (não pude ir ver, mas tenho mesmo muita pena). Em jeito de consolo, andam no Youtube alguns videos com excertos de um DVD que regista a interpretação ao vivo, em estúdio, de alguns temas.

Já agora, o nome A Fine Frenzy deriva de uma passagem de Shakespeare, em Sonho de Uma Noite de Verão:

Lovers and madmen have such seething brains,

Such shaping fantasies, that apprehend

More than cool reason ever comprehends.

The lunatic, the lover, and the poet,

Are of imagination all compact.

One sees more devils than vast hell can hold,

That is, the madman; the lover, all as frantic,

Sees Helen’s beauty in a brow of Egypt:

The poet’s eye, in fine frenzy rolling,

Doth glance from heaven to earth, from earth to heaven;

And, as imagination bodies forth

The forms of things unknown, the poet’s pen

Turns them to shapes, and gives to airy nothing

A local habitation and a name.

Such tricks hath strong imagination,

That, if it would but apprehend some joy,

It comprehends some bringer of that joy;

Or in the night, imagining some fear,

How easy is a bush suppos’d a bear!

Publicado por: Mário Matos | 27/11/2009

Livros…

Nestes tempos de Kindles e afins, em que parece que o livro tal como conhecemos estará com a morte anunciada, o video que se segue, do New Zealand Book Council, é um bálsamo para os olhos.

É verdade que o livro tradicional tem uma «pegada» ecológica pesada. Mas certamente não desaparecerá, pelos menos nos tempos mais próximos, e talvez mesmo nunca. Haverá sempre um nicho de indefectíveis do cheiro do papel, tal como hoje existe um mercado (aliás crescente) para os discos em vinil, apesar do CD e dos mp3.

Seja como for, o video vale por si. Pena que não se consiga perceber grande coisa do que o narrador diz, devido ao sotaque, mas também não importa muito…

Publicado por: Mário Matos | 19/10/2009

Eigenharp, o instrumento do futuro

Eis um video em que três músicos tocam o Eigenharp, um novo instrumento musical desenvolvidos pele empresa Eigen Labs. O instrumento é capaz de reproduzir praticamente todos os instrumentos tradicionais (veja-se uma demonstração feita para uma peça da BBC aqui), para além de gerar sons que esses instrumentos tradicionais não podem produzir.

Claro que a primeira coisa que me veio à ideia, tal como a muito mais gente, foi a cena de Starwars em que há uns músicos num bar (veja-se a cena aos 0,36 segs):

Canal Youtube da Eigenlabs: http://www.youtube.com/user/eigenlabs

A realidade ultrapassa, mais uma vez, a ficção…

Publicado por: Mário Matos | 16/10/2009

Crise climática: mais um alerta

O video abaixo foi recentemente criado pelo NRDC (National Resources Defense Council) e vale a pena vê-lo. Além disso, a narradora é uma das minhas actrizes favoritas: Sigourney Weaver…

O site do NRDC é http://www.nrdc.org/

Publicado por: Mário Matos | 17/08/2009

Mezzoforte

Muita gente se lembra, decerto, do tema Garden Party, que inundou as rádios algures pelos finais dos anos oitenta. Os Mezzoforte contradizem a ideia dos nórdicos como tipos cinzentos e deprimidos… Andam aí desde 1977 e estão bem de saúde. Veja-se:

Publicado por: Mário Matos | 10/08/2009

Raul Solnado (1929-2009)

Lembro-me de ouvir (e ver) o Raul Solnado desde que era miúdo. Agora que o perdemos, não vale a pena dizer as mesmas palavras que já toda a gente disse. Mas vale a pena rir um pouco, mais uma vez, com ele.

Este excerto de um show no Brasil é de 1967.

O Raul Solnado fica connosco.

Para quem aprecie a fotografia — ou simplesmente imagens de suster a respiração ( e em grande formato), o site do Boston Globe oferece galerias que vale a pena espreitar regularmente em

http://www.boston.com/bigpicture/

O link seguinte é para as fotografias do maior eclipse solar do século:

The longest solar eclipse of the century – The Big Picture – Boston.com.

Publicado por: Mário Matos | 11/07/2009

Mariza – Gente da Minha Terra

Gente da minha terra – Mariza

Preciso dizer alguma coisa?

Publicado por: Mário Matos | 11/07/2009

Rodrigo Leão – Vida tão Estranha

Rodrigo Leão – Vida Tão Estranha

Nem precisa de palavras…

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